3 aulas, 2h30 cada

Em quase cinco décadas de carreira, Stanley Kubrick dirigiu 13 longas metragens, muitos deles obras-primas que o alçaram ao posto de um dos maiores diretores de todos os tempos. Desde o thriller policial “O Grande Golpe” (1956), todos os seus filmes, pertencentes a gêneros diversos como guerra (“Glória Feita de Sangue” e “Nascido Para Matar”), ficção científica (“2001 – Uma Odisséia no Espaço”), drama de época (“Barry Lyndon”), terror (“O Iluminado”), entre outros, têm algo em comum: são adaptações literárias. Qual o segredo de Stanley Kubrick para transformar obras de autores tão distintos, muitas sem grande relevância literária, em obras-primas do cinema? Partindo das questões que envolvem a adaptação de um texto de ficção para o cinema, e fartamente ilustrado por cenas de filmes que permitem uma comparação com os livros, o curso explora a genialidade do autor Stanley Kubrick, mostrando, através dos traços comuns à sua obra, como ele consegue transcender a origem literária e o próprio cinema, já que este se torna, antes de qualquer coisa, uma experiência sublime para o espectador.

play-sharp-fill

AULA 1 – As questões que envolvem a problemática das adaptações literárias. Através de uma análise minuciosa de “Lolita”, versão cinematográfica do clássico de Nabokov, e com exemplos de cenas de outros de seus filmes, como “Dr. Fantástico” e “Glória Feita de Sangue”, veremos como Kubrick se insere nesse contexto.

AULA 2 – O tempo e o espaço na obra de Kubrick. Extratos de “2001 – Uma Odisséia no Espaço”, “O Iluminado” e “De Olhos Bem Fechados” mostram como elipses e enigmas dão aos filmes rumo distinto ao da literatura e favorecem o típico mistério kubrickiano.

AULA 3 – Tomando como base cenas de “Laranja Mecânica”, “Barry Lyndon” e “Nascido Para Matar”, veremos como Kubrick se utiliza de referências cruzadas e simetrias, fazendo das adaptações literárias verdadeiros poemas cinematográficos.